sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Somos quem podemos ser.

Noite terrível, dor forte de estômago, o que nunca acontece comigo. Fiquei acordada, sentada no sofá, encolhida e pensando... Lembrei do Chakra Gástrico e percebi o quanto o emocional pode atingir o corpo se assim permitirmos. Quando estamos com ele aberto passamos a agir sem esperar recompensa,naturalmente, sinceramente, mas quando sofremos uma injustiça ou quando passamos por alguma situação que nos leva a tristeza ou mágoa, automaticamente o fechamos. Isso é um reflexo de defesa, já que quando o fechamos passamos a ficar indiferente ao outro... porém o desequilíbrio do Chakra nos leva a um sentimento de vitimização, de timidez perante nossos próprios atos, de uma certa covardia diante dos olhares alheios e consequentemente a sensações físicas estritamente relacionadas ao aparelho digestivo. Lição recebida nem sempre é lição aprendida e pelo jeito essa eu estou longe de aprender. Como é difícil manter o equilíbrio das emoções, como é difícil conseguir não se importar com algo mas sem chegar ao ponto de ser indiferente a ele... Como é difícil entender e aceitar o que nos fere sem nos envenenar com a mágoa... Precisamos definitivamente aprender que a reciprocidade nem sempre existirá nos relacionamentos, precisamos aprender que nem sempre verão verdade nas suas verdades... Precisamos aprender a amar, a sentir o amor mesmo onde ele não se mostra, mesmo onde ele parece as vezes não existir... As vezes é essencial afirmar pra nós mesmos que não, que o erro não está em nós mesmos, que não existem razões particulares ou diretas...   tirar o peso, abrir as amarras, se libertar das opiniões infundadas e preconceituosas, jogar para fora, abrir mão... Somos o que podemos ser... É sim muito ruim quando o nosso melhor parece não ser o suficiente, cansa, entristece... mas se mudarmos o foco de nós mesmos para o outro fica simples perceber que dói mais lá do que cá. Eu não sou mesmo como os outros gostariam que eu fosse, fujo um pouco da intimidade, mantenho por vezes uma barreira que meio me afasta, meu olhar me entrega quando o assunto não me agrada... mas naquilo que tenho de bom eu sou sim verdadeira e sincera, naquilo que faço existe sim atos verdadeiros e corajosos... Não exijo muito de ninguém, procuro ter atitudes amorosas, palavras suaves... mas entre o dar e o receber existe uma distância que permite qualquer outro sentimento ou emoção e nem sempre o que sai de mim chega até o outro com a mesma verdade, com o mesmo tom, com a mesma cor. Basta a cada um o dever de continuar sentindo, a obrigação de se manter no aprendizado, o desejo de buscar o bem. E pra mim, que passei a noite encolhida nas minhas dores e mágoas bastou a libertação, a afirmação sincera em alto e bom tom para que meus próprios ouvidos pudessem absorver e distribuir pelo meu corpo... "Eu acredito em mim, eu conheço minhas verdades e isso me basta" ...

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Retrospectiva Duda 8 anos




Escolhi todas as fotografia com muito carinho, cada pequeno momento de alegria, cada sorriso, cada olhar... Todos que de alguma maneira trouxeram felicidade e amor para a vida de minha pequena Eduarda... Momentos que guardo em meu coração e que sei que a Duda também guardará para sempre, pessoas queridas que sempre se fizeram presentes, cada uma a sua maneira mas sempre com dedicação e amor. Algumas que eram pequenas e hoje são grandes, algumas que chegaram no meio do caminho mas que são tão importantes quanto os que estão desde o início... algumas muito queridas e inesquecíveis e que estão agora lá no céu... Vovós e vovôs, tias e tios, as crianças que cresceram e os bebês que já são crianças, o batalhão de priminhos e priminhas que sempre encheram nossos encontros de alegria... Todos os papais e mamães, amigos queridos... Gente que ainda está aqui pertinho e alguns que ficaram distantes, mas todos queridos e importantes em cada espaço de tempo vivido. Pessoas diferentes, de lugares e tempos diferentes, com histórias diferentes, que se entendem e se desentendem, concordam e discordam, mas que independente de qualquer coisa permanecem juntos, próximos e dedicados uns aos outros... Uma união incondicional, que se mantém e permanece forte mesmo em tempos difíceis, que perdoa, que se importa, que se preocupa, que se dedica. Um grupo grande de pessoas que fazem parte de minha vida e da vida de minha Eduarda, um grupo que chamo de família e que amo de todo coração. Obrigada a todos vocês por mais esse momento de alegria!