quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Maternidade... sempre ativa

Minha filha Eduarda, todos os dias quando acorda me diz " Mamãe, te amo no coração" ... ela tem só dois aninhos ! E minha Carol, nos seus 6 meses de vida, já me olha com olhinhos de amor e sorri pra mim toda manhã ... Isso pra mim é felicidade !

O texto abaixo não é meu e chegou em meu email sem os créditos... mas mesmo assim precisei colocar aqui. Simplesmente me fez chorar ... Quem for mãe vai me entender.

Ser mãe

Nós estávamos sentadas almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.

'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.
'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea se tornara medalha de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.'


Lindo mesmo não...


Beijinhos e té mais !

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

De estéril para mãe de duas pérolas.

Desde menina que eu sempre me imaginava como mãe, era algo que me fazia feliz só de imaginar. Eu pensava em ter um monte de filhos e construir uma família enorme ... Naquela época não tinha noção de responsabilidades, problemas financeiros nem tantas outras coisas que me fizeram parar no segundo filho...rs

Quando conheci meu marido tinha 20 anos e logo no início do namoro eu já pensava em ter filhos com ele. No fundo eu sabia que ele seria o pai dos meus filhos e essa certeza me fez desejar mais ainda ser mãe. Acho que ter um filho com quem se ama é ainda mais maravilhoso e perfeito.

Depois de uns 2 anos de namoro eu tive uns problemas de saúde e foi então que descobri que teria problemas para engravidar, fiz vários exames e me deparei com um diagnóstico muito triste pra mim que já me via como mãe, o médico me disse que seria muito difícil eu engravidar naturalmente, que provavelmente teria que fazer tratamento hormonal e outras coisas mais... Foi realmente complicado pra mim aceitar isso e foi um período de sentimentos muito confusos pra e conflitantes.

Depois de conversar com meu marido sobre o assunto nós decidimos esperar o tempo certo para pensar sobre isso, mesmo porque ainda não éramos casados e não pretendíamos ter filhos naquele momento, então o tratamento estava fora de cogitação, pelo menos naquele instante. Resolvemos que iríamos esperar o casamento e daí sim começar a pesquisar melhor e consultar outros médicos.

Quatro anos se passaram desde aquele dia e nós já estávamos de casamento marcado, festa pronta, casa montada e tudo mais. Desde aquela conversa que nós não tinhamos mais cuidado nenhum, ou seja, não evitávamos filhos de nenhuma maneira, e já estava acreditando mesmo que não teria filhos... quatro anos juntos sem evitar filhos e nada de engravidar... parecia mesmo que não ia ser assim simples...

Duas semana antes do nosso casamento ( nós já morávamos juntos ), eu comecei a me sentir estranha e enjoada, e foi na volta do trabalho que pedi pro Fabio parar na farmácia, mas não falei nada. Chegando em casa me tranquei no banheiro e fiz o tão falado exame de farmácia... e para minha surpresa deu positivo.

Eu chamei o Fá e mostrei pra ele e por alguns minutos nós ficamos calados só olhando para as listinhas rosas do papelzinho e depois eu chorei, chorei muito mesmo, como se não pudesse mais controlar... e ele só me abraçava e parecia não saber o que dizer... estávamos confusos, felizes e com medo ao mesmo tempo. E eu na realidade tinha medo de me sentir feliz e depois me decepcionar com um segundo exame negativo...

Bom, depois de mais dois exames de farmácia, um de sangue e um ultra eu acreditei mesmo que estava grávida e foi no momento do ultra, quando ví a vida se formando dentro de minha barriga que tive a certeza que tudo daria certo. Foi de longe o momento mais gratificante de minha vida.
Nunca fiz nenhum tratamento, nunca tomei hormonios, nunca tentamos Inseminação Artificial nem nenhum outro tratamento que me indicaram... em meu coração algo sempre me dizia que na hora certa Deus colocaria suas mãos bondosas sobre nossa família... Eu acreditei e tive fé e recebi a benção exatamente no momento mais decisivo de minha vida.

Hoje tenho duas filhas lindas e o meu médico ainda não conseguiu me explicar o que aconteceu... tudo que ele diz é que assim sem mais nem menos o problema se foi e tudo se normalizou... Mas no meu coração eu tenho a certeza que foi a mão de Deus que no momento que viu minha união com o Fabio resolveu nos presentear com esses lindos anjinhos que são minhas filhas Eduarda e Carolina.

Minhas filhas são a energia de nossas vidas, elas são a alegria da casa e a nossa maior felicidade... nada do mundo pode superar o amor que tenho por elas e é por essa razão que sempre que posso escrevo sobre essa história, para dar meu testemunho de amor e de fé e dizer para todos que quando acreditamos e não desistimos tudo é possível.

Costumo dizer que a Eduarda foi nosso presente de casamento de Deus e que a Carolina veio para confirmar nossa certeza de que Ele é maior que tudo.
Beijos a todos e bom final de semana !

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Relato de Parto - Carolina



Minha segunda gestação foi praticamente toda tranquila e alegre, apenas no último mês as coisas ficaram um pouquinho complicadas porque minha pequena estava um pouco abaixo do peso e por conta disso tive que passar o último mês inteiro em repouso absoluto. Mas fora isso foi uma gravidez muito feliz e muito saudável.

Quando eu descobri que estava grávida novamente, minha primeira filha Eduarda só tinha 8 meses e foi um susto e tanto pra gente, o remédio falhou porque era fraquinho devido ao foto de eu estar amamentando ainda e ninguém esperava outro bebê assim tão rápido...rs... mas passado o susto nós fomos tomados de uma enorme alegria... era maravilhoso pensar que em breve teríamos mais um bebezinho em casa !

O pré natal foi feito todo com o maior cuidado e os exames todos acompanhados pelo meu marido... agente ia sempre junto e era sempre juntos que viámos nossa pequena crescendo e se desenvolvendo.

Ele no início achava que era um menino, mas no fundo eu sempre soube que seria outra menina e já no quarto mês nós conseguimos ver o sexo e assim que o médico disse que seria uma menininha, minha mãe falou o nome Carolina... e foi como se ela já conhecesse o nomezinho... estava decidido, nossa caçula seria Carolina, Carol... e Cacol para a Eduarda... que já acarinhava minha barriga e mesmo sem entender chamava todo tempo a Cacol quando olhava pra mim...rs

Foi no sétimo mês que eu tive o primeiro problema, o médico verificou que nossa pequena estava mesmo muito pequena para a idade e começou a se preocupar um pouco... receitou repouso e vitaminas e esperamos para ver se ela crescia mais. Segundo ele isso não tinha uma explicação única, poderia ser várias coisas, o fato de eu fazer muito esforço com minha outra filha que ainda pedia muito colo, o ponto em que a placenta tinha se formado ou várias outras coisas que poderiam ter causado isso... mas a verdade é que não se sabia porque ela não estava crescendo como deveria estar.

Foi um mês difícil, não era fácil ficar deitada o tempo todo e minha primeira filha sentiu muito minha falta nesses dias... meu marido teve que pegar uns dias no serviço e minha mãe vinha toda noite em casa pra ajudar ele... foi um sufoco mesmo. Mas o pior foi quando o médico, depois de trinta dias de "castigo", constatou que ela tinha crescido mas continuava pequena.

Vários exames foram marcados e esperamos mais um pouco... e no dia 24 de setembro o médico me examinou, olhou os exames e decidiu marcar a cesariana para o dia seguinte... Só quem é mãe e já passou por um parto sabe o que sentimos nessa hora... um misto de medo e alegria toma conta da gente...

Já havíamos decidido pela Maternidade São Cristóvão na moóca e foi só marcar o horário da internação... e no dia seguinte, as quatro da tarde lá estava eu de mala pronto indo para a maternidade mais uma vez...rs...

Fiquei no quarto até quase 7 horas da noite aguardando a hora da cirurgia, minha filha pelo ultra-som tinha apenas 2 kilos e 200 gramas e iria nascer de 37 semanas, era considerado um parto prematuro e o médico havia nôs prevenido de alguns problemas que poderíamos passar. Ela talvez precisasse de ajuda para respirar no início... Isso pra mim era apavorante pois me lembrava de todos os problemas que tive no primeiro parto... mas mesmo assim estava calma e sentindo uma certa segurança de que tudo sairia bem.

Fui para a sala de cirurgia e o medo começava a tomar conta de mim... tremia e chorava como uma maluca e o anestesista teve até que me dar um calmante para conseguir me anestesiar. rs

Meu marido ficou todo o tempo ao meu lado, fotografou até o médico abrindo minha barriga...rs... e desde o início da cirurgia até a hora em que tiraram ela tudo foi muito calmo e tranquilo... A Carolina nasceu chorando muito e não precisou de ajuda para nada... era saudável e maior do que agente esperava. Ela nasceu com 44 centímetros e 2 kilos e 600 gramas, mas ainda assim era a menor de todo o berçário... mas como era linda minha pequenininha... cabeluda e branquinha que nem algodão... parecia uma bonequinha!

Enquanto os médicos limpavam ela eu ficava só olhando e chorando muito de emoção e meu marido fotografando tudo ! Quando trouxeram ela perto da gente ele passou a câmera para a enfermeira e veio perto de mim, assim que colocaram ela perto do meu rosto ela parou de chorar e encostou o rostinho em mim... foi um momento maravilhoso e mágico para nós !

Meu marido foi com ela para o berçário enquanto eles terminavam de cuidar de mim e lá fora já estavam todos esperando por ela... foi uma festa na maternidade, a família toda tinha ido pra lá conhecer nossa princesa !

A primeira noite ela passou no berçário e no dia seguinte logo cedo foi para o quarto comigo... segurar ela nos meus braços foi maravilhoso, ela era tão pequena que mal conseguia pegar com as duas mãos... parecia uma bonequinha !

Pra quem não tem idéia do tamanho que nascem os bebês, minha primeira filha nasceu com 3 kilos e 100 gramas e tinha 52 centímetros... ela nasceu como a maioria dos bebês... só para vocês terem uma idéia do tamanho da Carol... com 44 centímetros ela saiu da maternidade com 2 kilos e 400 gramas... era mesmo muito pequenininha, mas forte... muito forte, mamava bastante, chorava e dormia bem calminha...

Minha primeira filha ainda chamava minha barriga de Cacol e não entendia muito quem era aquele novo bebê que agora dividia atenção com ela... mas logo se apaixonou por ela também e toda hora queria dar beijinho... era lindo ver as duas juntas !

Minha Carolina hoje tem 6 meses e é a coisinha mais fofa do mundo, ela e a irmã se dão muito bem, o ciúmes já passou e elas vivem pertinho uma da outra... é muito lindo ver elas crescerem e aprenderem juntas.

As fotos do meu parto e dos primeiros momentos da Carolina conosco está no final da página nos meus slides e vale a pena de se ver... são momentos inesquecíveis para mim !

Dedico esse post a minha princesa Carolina e para ela vai meu coração e meu muito obrigada... ser sua mãe é a melhor coisa do mundo !

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dia dos Pais


Oi pai querido


Minha homenagem pra você nesse dia tão especial é esse post e a declaração pública do meu enorme e infinito amor por você !


Nesse dia dos pais quero dizer pra você, meu pai querido, que tudo que tenho e que conquistei em minha vida devo a você, a seus bons exemplos e sua maneira suave de me mostrar sempre o melhor caminho a seguir.


Todas minhas lembranças de infância me trazem seu rosto, seu sorriso tímido, sua vóz sempre calma, o som do seu violão alegrando os domingos em família... como era bom poder sentar no seu colo e deitar minha cabeça no seu ombro...


Eu cresci, virei mulher, esposa, mãe... mas aqui dentro de meu coração ainda me sinto mais filha do que qualquer outra coisa, e isso me dá uma segurança enorme, pois sei que aconteça o que acontecer sempre poderei contar com você, com sua amizade, com sua compreensão, com seu carinho e com seu amor.


Sei que estou devendo uma visita, mas as meninas são tão pequenas e fica complicado viajar assim pra tão longe... mas prometo que em breve iremos aí pra te dar um abraço do tamanho do mundo !


Lembre-se sempre, meu paizinho lindo, de que aqui em São Paulo tem três mulheres que são loucas por você e que te amam de todo o coração e de toda alma...


Para você nosso abraço mais apertado e nosso beijo mais carinhoso !


Te amamos,


Paula, Eduarda e Carolina

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Significado dos nomes



Achei super legal esse site, é super fácil de encontrar os significados de vários nomes... Pesquisei o significado dos nomes de minhas filhas e do pessoal aqui de casa e olha que bacana...

Carolina ( minha caçula de 6 meses ) - Aquela que é forte ( minha pequena é forte mesmo)
Eduarda ( 1 ano e 11 meses ) - Próspera guardiã ( a guardiã de nosso amor)
Fabio ( o maridão ) - Que gera grãos ( rsrsrs)
Paula Cristina ( euzinha ) - Pequena cristã ( lindo né ) rs
Rafael ( meu enteado ) - Companheiro de Deus ( lindo tb )

http://www.ebb.com.br/nomes.php - significados dos nomes

Sem utilidade nenhuma mas muito interessante...rsrs
Vai lá e descobre o significado do seu !

Beijos

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Selos no blog...


Oi pessoal


Hoje estou muito feliz pois em um dos meus passeios de sempre pelos meus blogs preferidos me deparei com um selo lindinho e para minha surpresa, entre outros nomes, o meu estava lá também...


Foi lá no Informação Virtual do queridíssimo Rodrigo - http://informacaovirtual.com/iv/


Ele escreveu um post sobre selos e a melhor maneira de usa-los em nossos blogs e ofereceu para alguns blogs, entre eles o meu !


Agradeço de todo coração pela atenção e pelo carinho, foi muito especial pra mim pois esse foi o primeiro presentinho que recebo para meu blog !


Brijos a todos

e até mais...